GCM de Vitória (ES) age para defender a própria vida e de sua família e neutraliza invasor de sua residência após ataque.
Na madrugada de sexta para sábado (dia 02 de janeiro de 2016, 03:00h da manhã), um GCM lotado na Guarda Civil de Vitória, Equipe de Proteção Comunitária, estava em sua residência descansando com a família (esposa e dois filhos pequenos), quando foi abruptamente desperto do sono por um estrondo no interior de sua residência, em Vitória (ES).
Um indivíduo, cujas características batem com a de um suspeito, maior de idade, envolvido em outros arrombamentos de comércios na Região da Grande São Pedro, também em Vitória, adentrou o quintal da casa do GCM, subiu no telhado e acabou caindo sobre o rebaixamento de gesso que compõe a área da copa / cozinha da casa. O rebaixamento se quebrou e o meliante caiu dentro da casa do GCM, causando um estrondo que acordou toda a família.
Os dois filhos pequenos do GCM acordaram chorando e assustados no quarto em que estavam. O GCM e sua esposa também se levantaram, momento em que o GCM apanhou sua pistola cautelada, e ao chegar a porta do quarto visualizou o invasor, um estranho, de pé no meio da copa / cozinha.
No cômodo ao lado os filhos do GCM choravam assustados com a cena, momento em que o GCM aplicou o padrão legal e convencional de abordagem para o qual foi capacitado, e determinou que o invasor que colocava toda a família em risco naquele momento, pusesse as mãos na cabeça e deitasse no chão em posição de controle e segurança.
O invasor resistiu ao primeiro comando do GCM, que insistiu na rendição do meliante, entretanto o invasor não apenas voltou a refutar o comando de voz como ainda ameaçou o GCM dizendo que não estava sozinho. O GCM fez então o terceiro comando para rendição do invasor, que agora além de desobedecer, avançou contra o GCM que tinha atrás de si a esposa e no cômodo ao lado os filhos pequenos.
O agressor ao esterçar contra o GCM levou as mãos abruptamente à própria cintura tentando fazer parecer que apanharia uma arma, momento em que o GCM, agora sem mais alternativas para resguardar a si sua família, recuou e efetuou dois disparos defensivos procedimentais para cessar a injusta agressão contra si e terceiros.
O agressor foi atingido na altura da axila por um dos disparos que lhe foi fatal pela transfixação do tórax, caiu e ainda rastejou até invadir o quarto do casal onde permaneceu imóvel.
O GCM ainda precisou lidar com a possibilidade de haver de fato um comparsa do invasor escondido em sua residência, e agrupou a família a fim de mantê-los sob imediata cobertura e defesa, orientando a esposa a realizar os devidos contatos com o CIODES (Centro Integrado de Operações e Defesa Social) e com o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), conforme foi feito.
Duas viaturas da Polícia Militar prontamente se dirigiram à residência do GCM, bem como uma Unidade de Socorro do SAMU, e na sequência três viaturas da Guarda Civil de Vitória.
A Equipe de socorro constatou o óbito do invasor, com quem não foi encontrada arma de fogo (tendo o mesmo simulado estar armado no ataque ao GCM). Após chegada e procedimentos da Equipe de Perícia da Polícia Civil no local, o corpo do invasor foi recolhido pela PCES, e o GCM foi encaminhado em uma das viaturas da Guarda Civil à DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), para onde os Policiais Militares encaminharam a ocorrência, que foi recebida pelo Delegado no plantão, que ouviu as partes e entendeu, com base nos fatos apurados e periciados, a ação do GCM como tendo sido de Legítima Defesa, dando os devidos encaminhamentos ao expediente.
Colegas do GCM se solidarizaram e compareceram à Delegacia para acompanhar o colega e sua família, que estava bastante abalada com o ocorrido. Após procedimentos o GCM retornou ao seio familiar para confortar esposa e filhos, a quem seus colegas apoiam integralmente.
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